21 julho 2006


Gosto quando pegamos nas peças do puzzle e juntamos cada bocadinho com toda a perfeição e carinho. Uma a uma as peças vão encaixando até formarem a imagem completa. No fim saboreio o resultado com uma satisfação de menina. É indescritível o prazer que me dá tal conquista. E sei que não vale a pena mantermos o puzzle construído por muito tempo. Sabe sempre bem juntar de novo as peças que se vão soltando. Uma a uma outra vez, mas não necessariamente pela mesma ordem, nem com a mesma estratégia. Temos a liberdade de escolher. Temos a liberdade de experimentar.

Renasço cada vez que damos um sentido bonito ao enigma. Nestes momentos sou feliz. Muito feliz. Afinal, cada um destes puzzles se transforma numa peça do puzzle maior que vou construindo - a minha vida.

5 comentários:

Camarelli disse...

com a diferença que ao puzzle da vida parece faltarem sempre peças, outras havendo que a ele não pertencem mas que nós insistimos no seu encaixe ainda que imperfeito...

[xii como isto está! cafezito às 23h?]

iké disse...

Por isso a vida se torna um desafio tão interessante! Nunca está completa e as suas peças são difíceis de encontrar.

Também, se for preciso, pegamos numa tesoura e cortamos as peças até elas encaixarem... nunca será perfeita, mas é uma estratégia a ponderar!


cafezito sim!!

iké disse...

quem não arrisca não petisca...

e petiscar tem sempre algo de bom, não é?

Anónimo disse...

Nunca soube fazer nem tive paciência para puzzles...E agora, como é que será que me safo?

Só se olhar pa bola como a vida. Aí sim, acho que consigo fazer qualquer coisita.

Beijos!

P.S. Vocês estão tão filosóficos !

iké disse...

Barradas,

Só precisas de ir colocando uma peça de cada vez, com paciência e sem batotas...

No fundo, quer seja no puzzle ou na bola, é tudo uma questão de estratégia que até poderá dar algo de interessante... é isso que todos queremos que a vida seja sempre interessante!

Beijinho