O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca
Quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada, ai
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos
Viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo
Ri do meu umbigo
E me crava os dentes, ai
Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca
Quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba malfeita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita, ai
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios
De me beijar os seios
Me beijar o ventre
E me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo
Como se o meu corpo fosse a sua casa, ai
Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz
O meu amor | Chico Buarque/1977-1978
28 agosto 2007
O meu amor
publicado pela iké eram 6:28 da tarde
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
elos
- 93...
- aeval
- alberto lapa
- algebrices
- amigos da cultura
- atum bisnaga
- avatares de um desejo
- beijo.pétala
- bixus... e não só
- casa dos poetas
- cicatriz
- cinquenta e três
- contradições
- daedalus
- daniel abrunheiro
- diabo a sete
- diz... farsa!
- ektachrome
- eliseu vicente
- folk romantic world...
- gambuzinos
- icebergue
- insónia
- lua de trapös
- mariana abrunheiro
- marnus
- maruska
- matarbustos
- moritvritesalvtant
- necessidades
- o bolso de dentro das coisas é mau e morde
- o caderno de saramago
- obra do camandro
- pimpidu
- raízes e antenas
- rodobalho
- sardinha niska
- spanorax
- tradballs
- tropical social
- umbilicativo
- universo
- vibrissar
Sem comentários:
Enviar um comentário