06 abril 2007

q u e r e r

q u e r o o q u e r e r d e q u e r e r t e n h o o m e d o d o q u e r e r s i n t o a i n s e g u r a n ç a do q u e r e r s e i o s i g n i f i c a d o d o q u e r e r e m e s m o a s s i m q u e r o q u e r o q u e r o q u e r o – t e . . .

3 comentários:

Anónimo disse...

A figueira

Trepado a uma figueira
Estava um dia um estudante
Quando aparece uma velha
E lhe grita num rompante

Ó seu grande mariola
Seu patife, seu peneira
Quem lhe deu autorização
De me trepar à figueira

Ó mulherzinha, sossegue
Foi só para apanhar um figo
E apenas eu daqui desça
Em paga caso consigo

Tal ouvindo, logo a velha
Diz num tom já de mansinho
Ó meu menino, aquele
Aquele está madurinho...


Era o meu avô que ma dizia, e estive a recordá-la no fim de semana.

Beijos

hum...bi(li)ca(l) disse...

Complexo querer cheio de matizes, ein? E que dizer do contraste entre esse querer e a simplicidade dos quereres da história da figueira? Luar, mantém-te em contacto, adorei essas quadras.
Bjos e sorrisos

Anónimo disse...

Senhora dona Guiomar
Mandou a filha Totó
Ao confeiteiro comprar
Rebuçados para a avó

A pequena que é gulosa
Gostou muito do recado
E ei-la que vai pressurosa
Ao confeiteiro do lado

Este cheio de cuidados
Perguntou pesando o doce
São para si os rebuçados?
A menina está com tosse?

Não senhor, graças a Deus
Responde logo a Totó
Os rebuçados são meus
Mas a tosse, essa é da avó!



Ando sem paciencia para grandes divagações filosóficas. Comigo é mais poesia.

Por cá a Queima é na 1ª semana de Maio. O que quer dizer q não tenho aulas. Se quiserem combinar qq coisa estou precisado de arejar.

Beijos